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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Analisando- Dragon Ball Z: O Renascimento de F (2015)

Por MIKA

KA... ME... HA... ME...HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!

Vou ser sincero: Sou meio fanboy de Dragon Ball. Tá, ele nunca foi meu anime favorito, e não tem uma das histórias mais geniais do mundo, mas ele fez parte da minha infância, eu até hoje me lembro de assisti-lo na TV ou mesmo das figurinhas que eu colecionava. É um anime que até hoje eu adoro. Tanto que quando me convidaram para ver o mais novo filme da franquia, Dragon Ball Z: O Renascimento de F, não tinha como não recusar. Assim como fiz a análise de Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda do Santuário, agora chegou a vez de fazer a segunda análise sobre filmes e a primeira sobre DBZ, aqui do site. Como será que ele se saiu? Vale lembrar que este texto vai mais por minha opinião, por isso podem me criticar nos comentários e dizer sua opinião sobre o filme em questão. Ah, e este post pode conter spoilers do filme, então leiam por sua própria conta e risco.

Sinopse


A história é uma sequência de Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses, e se passa diretamente após o fim da série original. Usando as esferas do Dragão, um grupo de vilões ressuscita aquele que seria um dos, senão o maior, vilão de toda a saga DBZ: Freeza. Ele decide vir à Terra para se vingar dos Saiyajins, em especial, de Goku. E assim começa mais uma batalha contra o mal.

Considerações Técnicas

Antes de qualquer coisa, tenho de confirmar o que falei acima: Sim, o filme é sequência de Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses. Ou seja, teoricamente para entender o filme você teria de ver o DBZ: Batalha dos Deuses. Bem, teoricamente, pois o filme apenas dá uma limpada no que aconteceu anteriormente: Shen Long agora pode realizar 2 desejos, e Bills e Whis, do filme anterior, aparecem neste aqui como coadjuvantes. Ou seja, quem não gostou do DBZ anterior, já vou avisado que talvez não goste desse aqui. 

O filme se segue de uma forma bem ao “estilo DBZ”: Comédia, Lutas, Goku Overpower... Tanto que nem seria spoiler que Goku vence Freeza de novo. O filme não traz muitas novidades, é o bom e velho clichê de sempre, só de novo são as novas formas de Goku, Vegeta e Freeza. Claro que é meio ridícula a nova forma do Freeza, parece um Oscar, mas a do Goku e a do Vegeta ficaram boas, embora não passe de uma paleta de cor diferente no cabelo e uma aparência mais esbelte

A diferença é que pelo menos tivemos cenas boas como Gohan saiyajin, Mestre Kame overpower e Piccolo sendo foda. Ah, e ainda tivemos participação especial de Jaco, protagonista de Patrulheiro Estelar Jaco, o mangá mais recente do mestre Akira Toriyama. A questão é que o filme deixou de lado muitos personagens legais que estavam no filme anterior, como Oolong, Trunks, Goten, Yamcha, Mr. Satan,... Se você, assim como eu, gostou de ver a fusão entre Goten e Trunks no anterior, pois é, ela só fica mesmo no anterior. E eu sempre adorei quando eles faziam fusão, #chatiado. Em compensação, pelo menos tivemos o retorno do grupo de Pilaf, que estava no longa anterior. 

Talvez a maior recompensa seja para os fãs mais conservadores, pois aqui temos o Freeza, um dos maiores vilões da saga, de volta. E isso, comparado ao anterior, é bom, pois se em Batalha dos Deuses, tivemos um personagem novo totalmente desconhecido para os fãs, surrando o Goku, pelo menos aqui temos um bem conhecido que todos nós sabemos que pode sim surrar o Goku (embora antes nós vimos Whis humilhando Goku e Freeza ao mesmo tempo). Mas nem tudo são flores. Para alguns, Freeza pode ser uma decepção, pois ele continua o mesmo, apesar de estar na sua forma dourada. Ele até apanha para o Vegeta. Sim, o filme todo mostra Freeza lutando no penhasco contra Goku, e depois contra Vegeta, para enfim Goku encerrar tudo com um Kamehameha, e assim viveram felizes para sempre. A história em si só é fraca, como de costume nos DBZs da vida, se foca apenas em mostrar Goku Super Saiyajin God overpower, lutas overpower, e só. Não existe um desenvolvimento a mais. MAS, isso é algo meio que esperado, pois DBZ sempre foi focado em lutas explosivas e um humor meio bobinho, e é isso tudo que tem no filme. Brincamos até que na verdade é um grande material para fãs matarem a saudade.

A animação é bem típica da Toei Animation (mesmo estúdio que produziu as séries em anime, além dos animes/filmes de One Piece, Cavaleiros do Zodíaco, Sailor Moon, World Trigger, Kyousougiga, etc.), com suas falhas, mas no geral estava boa. O legal foi ver que o filme chegou 3D. Tá legal, vou falar de uma vez: Não é porque é 3D que você vai ver Goku e Freeza lutando fora da tela, o Kamehameha saindo da tela e indo direto na sua cara. É um 3D de profundidade, ou seja, você apenas tem uma perspectiva maior, as coisas ficam se sobrepondo uma sobre as outras como se você olhasse para uma janela e visse tudo lá fora, mas sem elas avançarem em você. Eu sinceramente queria mais era que o 3D fosse usado para ver o Goku saindo da tela, mas pelo menos já é alguma coisa. 

A trilha sonora estava boa, na parte do ressurgimento do Freeza, da luta contra ele... Nossa, colocaram um rock pesado, feito pela banda Maximum the Hormone, e outros efeitos que deixou o filme divino nessa questão sonora, embora à princípio causa estranheza. A dublagem, nem preciso comentar muito, é a mesma do original, como foi em A Batalha dos Deuses. Ver Wendell Bezerra dando voz ao Goku já foi mais do que o suficiente para que eu ficasse bastante satisfeito com o filme. A Diamond Films realmente fez um excelente trabalho, como já havia feito antes no Batalha dos Deuses. 

Comentários Gerais

Dragon Ball Z: O Renascimento de F não é um filme genial. Passa longe disso. Não tem nenhum enredo basicamente, só é porrada pra todo lado, Freeza sendo surrado, kamehamehas... Enfim, é um filme que muitos poderiam até mesmo listar como uma porcaria, se não fosse pelo fato dele trazer um ar de nostalgia e te empolgar com excelentes cenas de luta. No fim, foi como o esperado: Uma grande fanservice para agradar os fãs de Goku e cia. Não vá ao cinema pensando em ver um enredo complexo. Só o que verá é porrada, uma atrás da outra.

Se eu recomendo? Bom, para os fãs de DBZ, que não ligam para enredo, sim. Mesmo sem história alguma, eu gostei, pois me satisfez, vi tudo o que eu realmente queria ver: Goku lutando e a voz do Wendell Bezerra como Goku. Claro que a derrota do Freeza foi meio zoada, meu amigo que foi comigo ficou reclamando que o Freeza estava mais fraco que o normal e que ele foi totalmente deplorável. Ou seja, os fãs de Freeza ou os otakus que buscam mais enredo e menos lutas podem ficar bem putos. Pleo menos os fãs do Vegeta tem sua compensação.  Mas no geral, vai de cada um. Se você acha que vale a pena gastar dinheiro para ver esse filme, se não acha que foi um desperdício de dinheiro, então vá ver no cinema. Se não quer gastar seu dinheiro e mesmo assim quer ver o filme, espere mais um pouco até ele sair na Internet ou em serviços como a Netflix. Agora, se você realmente quer uma história boa, nem veja esse filme. É puro DBZ, e não há mais nada a comentar. Mas pelo menos para quem é fã, já é um bom presente.

Por MIKA.

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