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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

SYO Tops: 13 animes e mangás sombrios e assustadores

Uma lista com o que tem de melhor e mais horrível dentro do gênero Terror

Por MIKA

Feliz Halloween, ou como é conhecido no Brasil, Dia das Bruxas. Sim, hoje é Halloween (apesar desta postagem provavelmente estar saindo no dia 30, mas acredito que a maioria aí vai ler mesmo dia 31, mas foda-se), e aproveitando esse clima sombrio que toma as ruas, irei fazer um post especial de recomendações dos 13 melhores animes e mangás sombrios e/ou assustadores para assistir/ler nesta data especial. Yep, 13. O 13 é considerado um número de azar, pior se for na sexta-feira. Muitas lendas tentam explicar o motivo de tal número ser temido, mas não irei conta-las aqui pois este não é o foco do post. A questão é: Serão 13 para ficar ainda mais de acordo com o tema. E outra: Também não irei explicar a diferença entre terror e horror, por isso deixo o link de um post de outro site, o Elfen Lied Brasil, que explica quais as diferenças de um para o outro, leiam antes para se informarem. Também deixo um link sobre o horror japonês.
Mais um aviso: Alguns dos animes aqui não precisam ser necessariamente de terror ou dar medo. Como coloquei acima, tem animes que possuem um clima mais sombrio, porém assustam só um pouco, mas mesmo assim podem ser bons para passar o Halloween.
 E vale reforçar: Esse post é apenas uma lista com o gosto pessoal e de animes/mangás que em nossa opinião se destacaram. Provavelmente alguma coisa que você gosta acabou ficando de fora, e alguns irão discordar de termos colocado tal anime/mangá na lista. Mas é para isso que serve a nossa parte de comentários, coloque lá o anime/mangá que faltou e o porquê de você gostar tanto! E coloque também o anime/mangá que você acha que não deveria estar nesta lista. Afinal, a ideia é justamente fazer com que vocês interajam e possam opinar e dizer quais foram as suas séries mais assustadoras ou sombrias para acompanhar. 

Agora pegue os animes/mangás dessa lista que você acha que são mais assustadores e adequados ao seu gosto e faça uma maratona. Passe essa noite de Halloween acordado assistindo e lendo. Só não se esqueça de deixar a luz apagada (no caso de assistir os animes; nos mangás pode deixar acessa para conseguir ler, a não ser que esteja lendo no computador), espera dar meia-noite e pode começar.


Bons sustos.
OBS: Soul Eater NÃO faz parte desta lista, só coloquei para representar o medo que vocês irão sentir... Eu acho.
13- Tasogare Otome x Amnesia


O 13º lugar vai para um anime não exatamente de terror, mas tem um clima sombrio e com alguns sustos. Tasogare é um daqueles animes que surge em temporadas movimentadas, com grandes lançamentos (no caso, ele apareceu em abril de 2012, numa temporada aonde tivemos Kuroko no Basket), e por causa disso acabam se tornando pouco conhecidos fora daquela temporada (não é como Kuroko, que mesmo após o fim, ainda é bastante comentado e assistido) e só voltariam a ser lembrado ou as pessoas iriam conhecer/assistir caso houvesse matérias falando deles. A imagem que ele apresenta é de garotas colegiais bonitinhas em um clima sombrio. Confesso que quando fui assistir a esse anime, fiquei meio receoso, pois depois da péssima experiência de Another (desculpe-me fãs, mas não gostei desse anime, por isso ele não vai estar na lista; se está lendo só para tentar acha-lo, pode desistir), eu estava com trauma de animes com essa imagem. Mas o que encontrei me agradou bastante. Tasogare tinha um plot simples (um garoto com o poder de ver fantasmas que encontra um fantasma de uma garota desmemoriada), mas que funciona de uma boa forma, equilibrando seus momentos engraçadinhos com outros bem assustadores. A combinação de cenas funciona, e o anime consegue agradar quem gosta de terror e quem gosta um pouco de comédia e ecchi. Recomendável para os que querem algo mais leve, sem dar tanto medo.

12- Zekkyou Gakkyuu (Screaming Lessons)


Antes de qualquer coisa: Esse mangá é shoujo. Sim, shoujo. E não é assustador, os personagens são crianças e adolescentes na faixa dos 8 a 13 anos, com uma narrativa um tanto quanto infantil – Justificado pelo fato de ser publicado na revista Ribon para meninas entre 09 e 13 anos, da editora Shueisha. Mas, vale lembrar que infantil não é sinônimo de histórias ruins, coloridas e descerebrais. A estrutura narrativa é a típica de histórias episódicas que envolvem o mundo sobrenatural. Através da garota Yomi, um fantasma adolescente que só possui a parte de cima do corpo, nós vemos temas como bullying ou desobediência aos pais serem tratados de forma bem sombria porém leve, funcionando como uma fábula de causa e consequência. Tudo isso envolvido em uma aura de terror, mostrando o desfecho e a punição das crianças por terem seguido um mau caminho. Alguns recebem um destino trágico e tocante, há capítulos que chegam a serem extremamente melancólicos, outros que possuem um grau elevado de violência. Espero um dia ver uma adaptação em anime. Merecido 12º lugar.

11- Mirai Nikki
Um amigo meu chamado Erick Akuma é fã deste anime. E em partes ele tem razão: Mirai Nikki é uma serie meio louca. Você olha e tudo parece não fazer muito sentido, com coisas que parecem ser jogadas no enredo da forma mais irresponsável possível. Mesmo assim, o enredo de Mirai Nikki consegue assustar. Até hoje não me esqueço do garotinho de 5 anos que era um psicopata. Aquilo me perturba até hoje! Aliás, uma coisa que Mirai Nikki trouxe foi inovar em conceitos. Se Death Note trazia uma boa pedida com um caderno capaz de matar, Mirai traz o mesmo com um diário que prevê o futuro, e mesmo assim, você não leva vantagem sobre os outros. A história é bem equilibrada, claro que tem seus furos, mesmo assim é bem gostosa de acompanhar. Usando de bastante climax de suspense e mistério, o autor, Sakae Esuno, consegue prender a atenção do leitor, deixando-nos curiosos para saber o que vai acontecer a seguir. O traço de Mirai Nikki é bem bonitinho, só que ás vezes constrata com o clima. Mesmo assim, Mirai Nikki tem vários elementos para te assustar e te divertir em uma noite de Halloween.

10- Tokyo Ghoul

Eu vou deixar claro que vou falar sobre o mangá de Tokyo Ghoul, não o anime que foi uma completa decepção. A primeira coisa a ser dita sobre este mangá é que se trata de uma série bem sutil, mas que sabe bem aonde quer chegar e o quê alcançar, com um enredo que explora o que poderia ser considerado questionável caso a série levasse a sério demais certos egocentrismos dos personagens. Trata-se do clássico clichê de personagens sádicos e retorcidos que encontram justificativas de seus atos hediondos em um passado traumático ou numa ideologia Darwinista. Tokyo Ghoul nos apresenta dois pontos de vista: O dos Ghouls, que seriam os “vampiros canibais”, e dos Investigadores, aqueles que caçam Ghouls. Nenhum dos lados está correto, ambos lutam um contra o outro apenas pela sobrevivência: Ghouls matam por que precisam de comida para viver, e Investigadores matam para proteger as pessoas. Não existe bem ou mal nessa série, apenas a luta pela sobrevivência, aqueles que se aproveitam de sua “espécie” para contar vantagem, e os humanos que são orgulhosos demais para admitir que tenha alguém acima deles na cadeia alimentar. Tudo gira em torno desse ciclo interminável de vingança e dessa uma profunda incapacidade de se compreenderem (afinal, tanto humanos quanto Ghouls se ressentem das perdas provocadas pelo outro lado. É paradoxal quando vemos ambos os lados clamando por justiça). Tem bastante sangue, e apresenta um clima sóbrio, típico de mangás desse gênero. Embora esteja repleto de conotações sexuais (dos primeiros capítulos em que o canibalismo surge como o despertar sexual até o capítulo onde pétalas de flores brancas são manchadas de carmesim quando o ingênuo protagonista enfim sede à tentação ao se alimentar do fruto pecaminoso, se tornando "consciente"), Tokyo Ghoul não é ecchi, muito menos moe. Foge totalmente do conceito, e consegue nos fazer reflexionar sobre a vida e sobre o certo e o errado, assim como Death Note. Infelizmente, sue anime conseguiu estragar essa história sombria e filosófica, que é recomendável para quem tem estômago forte e quer ter uma boa experiência de terror.

09- Ghost Hound
Ghost Hound é um daqueles animes com uma história um pouco complexa. Possui momentos em que eles te explicam algumas coisas meio complicadas, como o funcionamento de doenças. Mas isso não é um ponto negativo. O ponto forte desse anime é sua ambientalização, a sonoplastia da série é perfeita; juntando com o visual, tem partes que te deixam um tanto angustiado. É uma série que apela mais para o horror psicológico, tratando de assuntos mais complexos e maduros, porém muito bem representados. Mesmo com um traço bonitinho que com certeza estraga esse clima mais “pesado”, a série consegue manter bem o foco sem se perder. Há uma base cientifica no anime para todos os eventos sobrenaturais, mesmo o enredo todo parecendo uma viagem de LSD, o que é muito bom, pois não tem a possibilidade de você ter que ficar quebrando a cabeça pra encontrar uma resposta razoável e satisfatória para tudo que acontece ali. Deixando como nota final, seu criador é Masamune Shirow, o mesmo de Ghost in The Shell.

08- Deadman Wonderland
Os autores de Eureka Seven conseguiram me surpreender mais uma vez. Depois do incrível anime mecha que é Eureka Seven, eles bolaram uma série de horror dentro de uma prisão aonde os presidiários servem como atração de circo para os visitantes. Uma história de sobrevivência que possui seus clichês. Ganta é tão chorão quanto Yukiteru, mas que tem suas particularidades. Shiro também não se diferencia muito da Yuno. A trama central fica sempre em stand-by, se desenvolvendo de forma mais lenta e unilateral. Isso é ruim? De forma alguma. Enquanto isso, vemos varias outras se formando e chegando ao fim. O início era focado nos “Jogos Mortais” da prisão, mas depois a história vai se focando mais nas personagens principais e depois nas secundárias. Com certeza, um anime feito para quem curte horror mais psicológico e situações mais enfadonhas. Tendo só 12 episódios, é possível matar tudo em uma noite só (sem trocadilhos).

07- Death Note
O 7º lugar vai para um dos meus animes favoritos. Death Note se tornou um clássico instantâneo, não só pela premissa original (afinal, ninguém antes tinha imaginado um caderno aonde ao se escrever o nome de alguém, esse alguém morre), mas também pelo fato de nos colocar diante de questões sobre o certo e o errado, sobre o que é justiça e quais os verdadeiros valores humanos. Você fica dividido entre o L ou o Kira, ás vezes torce pelos dois, e não deixa de se surpreender com a forma como cada um pensa e age (o plano da gaveta e a forma como L conseguiu descobrir a localização real do Kira, além da forma como Kira matou a ex-agente do FBI que chegou muito próxima da verdade... Tudo isso é muito bem amarrado e surpreendente). Os embates psicológicos são fantásticos, a história se desenvolve sem acabar se perdendo, e o melhor: O traço de Takeshi Obata ajuda bastante a complementar o clima, junto de uma incrível trilha sonora. Não tem como não se divertir com tudo aquilo. Não é um anime de terror exatamente, pois não foi feito para assustar (por isso ele não está numa posição mais alta), mas só a ideia de que alguém pode te matar sem precisar tocar em você, só escrevendo seu nome, assusta um pouco. Eu acredito que grande parte da comunidade otaku já deve ter visto, mas sempre tem aquele que é novato que ainda não viu, então aqui está à dica.

06- Umineko no Naku Koro Ni

Umineko segue uma formula de horror psicológico bastante aterrorizante. Temos uma família isolada em uma ilha, com um assassino a solto e mensagens de uma bruxa chamada Beatrice que vive por ali e não gosta de estranhos. Sim, ela é o assassino, e mata todos com magia. É uma mistura doida de magia com horror, mas no geral é algo bem psicológico, pois você não sabe o que ali é real ou não. Beatrice é invisível, ninguém sabe quem é ela nem nunca a virão, vai matando todos de forma misteriosa e grotesca até não sobrar mais ninguém, como diz a famosa frase da série: “Quando as gaivotas chorarem, não haverá sobreviventes”. E como falei, são mortes grotescas e bizarras, bem grotescas: cabeças esquartejadas, quartos fechados, órgãos substituídos por doces, crimes aparentemente impossíveis de serem explicados através de truques humanos. E o protagonista Battler quer exatamente provar que esses crimes poderiam ter sido feitos por um humano, provar que uma das 18 pessoas da ilha é o culpado e que não existem bruxas nem magia. Umineko segue o um sistema de arcos (4 de questões e 4 de respostas), onde aquele mesmo dia vai se repetindo de formas diferenciadas com a finalidade de ir te elucidando os mistérios, e ainda possui um “meta mundo”, um plano superior onde Battler e Beatrice discutem suas teorias sobre o que acontece na ilha. Infelizmente em anime só tem os arcos de questões, espera-se ainda uma segunda temporada para esclarecer os mistérios. Mas pode-se conferir no mangá ou na visual novel o desfecho dessa história.

05- Higurashi no Naku Koro Ni

Do mesmo criador de Umineko, só que se passando em uma vila durante um festival dedicado a um Deus local (com direito a assassinatos e desaparecimentos), e agora com a frase “Quando as Cigarras choram”, Higurashi segue o mesmo sistema de arcos de Umineko (4 de questões e 4 de respostas), onde a história se repete várias e várias vezes. Tanto em Umineko e Higurashi é comum que os desavisados estranhem um personagem morrer em um arco e no arco seguinte ele estar vivo. Na realidade, podemos dizer que em ambos é como uma interpretação de “E se...”: É como se um personagem-fantasma (você) estivesse observando tudo, tentando elucidar os crimes e fica imaginando quem pode ser o assassino, imaginando inúmeras possibilidades. Cada arco muda os assassinos e as vítimas, como se fosse uma interpretação de como seria se determinado personagem fosse o culpado, de que forma ele agiria, entre outras coisas. É como jogar Detetive, só que mais sangrento. A verdade por trás de tudo é uma só, o verdadeiro culpado é um só, as regras do jogo são sempre as mesmas. 5º lugar garantido.

04- Jigoku Shoujo


Se o Death Note serve para matar pessoas, e o Mirai Nikki prevê seu futuro macabro, o site “Correspondências do Inferno” é para você mandar a pessoa para o Inferno, literalmente. Mas em troca, você também vai para o Inferno, guiado pela garota Enma Ai. O formato parece com os dos seriados policiais americanos, onde cada episódio se foca num caso diferente, mas contando com um elenco fixo que vai se envolver nesses casos, algo não tão comum em animes, mas bem interessantes, com direito a casos muito legais e que te fazem pensar diversas questões, se colocando no lugar dos personagens pra pensar “Será que eu faria isso? Vale a pena sacrificar minha vida pra escapar desse problema? Será que não consigo resolvê-lo por mim mesmo?”. Tudo sem se resumir a contar casos alheios, pois os personagens principais vão se desenvolvendo com o decorrer da série, tanto os ajudantes da Ai quanto ela mesma, mostrando inclusive seu passado. Tudo envolto por um terror psicológico bem assustador. Apesar de algumas pessoas criticarem os motivos de vingança, como derramar café em outra pessoa, podemos tentar ver isso como uma crítica a banalização dà vida. O problema mesmo de Jigoku Shoujo é que, nos primeiros episódios a cena da Ai mandando todo mundo para o inferno era bem macabra, mas no decorrer dos episódios, ela fica mais “leve”, com a garota se vestindo de abelhinha...  Mesmo assim, é uma boa recomendação para o Halloween.

03- Uzumaki- A Espiral do Horror

Junji Ito é um mestre-louva deus, isso sim. É o autor dos mais diversos mangás de horror. Ele foi inspirado por Kazuo Umezu (outro mestre lova-deus), o que se nota facilmente, por exemplo, no absurdo do argumento de Uzumaki. É uma cidade assombrada não por monstros, fantasmas ou zumbis, mas sim por espirais. Sim, espirais, a figura geométrica encontrada em caracóis, por exemplo. Mas não é nada idiota, pois notamos ali clara referência a Mythos – os monstros com tentáculos que habitam o universo e já dizimaram o planeta terra incontáveis vezes – de H. P. Lovecraft, que são a preferência de Ito, e assim tornam as suas histórias ainda mais surreais que as de Umezu. O horror que o Junji Ito coloca aqui, é quase orgânico, é como se tudo ali fosse palpável ao ganharem formas abstratas e disformes. Há um capítulo, onde a cicatriz na testa de uma garota ganha forma de espiral e aos poucos, vai lhe devorando, lhe correndo por dentro, uma das cenas mais bizarras e perturbadoras que eu já vi em um mangá, e olha que já vi de tudo. Uma coisa interessante é que o traço de Ito é bem redondinho, parecendo de mangá shoujo (lembrando que a maior parte dos consumidores deste gênero são mulheres, e o próprio horror surgiu nos mangás SHOUJOS). De certa forma, Uzumaki é perturbador, é bastante assustador, e é perfeito para uma noite fria de Halloween.

02- Shiki


Shiki é um mangá de vampiros. Fica logo claro no início que eles são os responsáveis pelas mortes em um vilarejo. Não é um Crepúsculo, só por ter vampiros. Assim como Tokyo Ghoul, temos a questão da sobrevivência de ambas as espécies. Vampiros, assim como ghouls, não são necessariamente maus, mas apenas tem de matar para se alimentarem, algo igual ao que fazemos aos animais. Claro que uma espécie não entende a outra, e por isso ambas entram em guerra, mas o mais interessante é como os humanos começam a se comportar, desconfiando de tudo e todos, se tornando os verdadeiros “monstros”. Em determinado momento o protagonista e médico da vila, Toshio, começa a fazer experiências com a própria esposa para se certificar que ela era um vampiro, em uma das cenas mais grotescas, cruéis, nojentas e aterrorizantes que eu já vi, até um pouco difícil descrever. Os humanos são mais cruéis, mais sanguinários e mais mortais do que os próprios vampiros. É interessante este ponto, pois acaba invertendo o dito papel do que seria “bem” e “mal”. A série tem um clima bem melancólico, muito sangue e suspense, com cenas bem repugnantes (no bom sentido) que fazem qualquer um tremer de medo. Nosso segundo lugar!

01- Tokyo Akazukin

Eu adoro contos de fadas. Adoro mais o conto da Chapeuzinho Vermelho. E este mangá me fez criar outra imagem da garota do capuz vermelho (que eu mesmo já estraguei a imagem dela ao pesquisar mais sobre a verdadeira origem dos contos de fadas; talvez eu faça um post sobre isso, se quiserem). Nossa Chapeuzinho é uma garota de uns 11 anos mais ou menos, não tem memórias de sue passado e deseja muito ser devorada pelo Sr. Lobo Mau! Ela vive em uma Tóquio sombria, dominada por seres das trevas saídos de florestas, e não só as criaturas como algumas pessoas desejam impedir que seu desejo se realize! Muito doido, não? Olha, se você já achava Elfen Lied violento e repulsivo e acreditava que nada superaria, então aqui está algo que, se não estiver bem preparado, vai passar mal, pois se Elfen Lied já era sádico, violento e repulsivo, esse aqui consegue superar os limites humanos! Tokyo Akazukin é muito violento, totalmente insano e tem pedofilia (sim, Chapeuzinho mesmo com 11 anos já faz sexo pesado com adultos), e bastantes cenas de sadomasoquismo ao extremo. Chapeuzinho é a encarnação do Capeta totalmente, e não só ela, mas parece que todos ao seu redor são filhos de Satã (não, não me refiro ao Rin de Ao no Exorcist). Ela mata e tortura, não tem escrúpulos, uma verdadeira psicopata que sempre se diverte com tudo e todos. Além disso, ela mesma é torturada por outros personagens, até decapitada e o diabo á quatro, e muitas vezes, é estuprada por velhos pervertidos! Um verdadeiro show de horrores! Tudo isso em 4 volumes apenas, que nem disponível no Brasil está (só online, pois seria a maior polêmica se alguma editora o publicasse, que duvido que faça isso). É gore, violento, e inadequado para os sensíveis demais, mas uma boa pedida para quem quer um horror mais hadcore e perturbador. Com certeza, é o mangá mais assustador e perturbador que eu já li (não dormi por uma noite inteira por causa dele, cada vez que fechava os olhos tinha pesadelos), e não é a toa que ocupa o topo desta lista. Imagina se tivesse anime, como seria?

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